o que é
O Cordoma é um tipo de tumor maligno raro que surge a partir de células da notocorda, uma estrutura embrionária que se transforma em parte da coluna vertebral e do crânio. Embora a maioria dos Cordomas apareçam de forma esporádica, em algumas famílias, eles podem ocorrer devido a um padrão de herança genética. Este tumor é mais comum nas regiões do crânio, da coluna vertebral e do osso sacrococcígeo (na base da coluna). Esse tumor é conhecido por seu crescimento lento, mas pode ser bastante agressivo, invadindo tecidos ao redor.
Quem pode ter
O Cordoma pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum entre aqueles que estão na faixa dos 40 a 70 anos. A maioria dos casos ocorre em homens, com uma relação de aproximadamente 1,8 homens para cada mulher. Este tumor é raro em algumas populações, como a população negra africana, mas aparece de maneira mais uniforme entre outros grupos raciais. Em famílias com histórico de doenças genéticas, pode haver um maior risco.
Sintomas e Diagnósticos
Os sintomas do Cordoma variam conforme a sua localização. Quando localizado no crânio, por exemplo, pode causar dores de cabeça, dor no pescoço, visão dupla e fraqueza nos músculos do rosto. Tumores na coluna, especialmente na região inferior das costas, podem causar dor nas costas, além de alterações na função intestinal e ou urinária. Em alguns casos, o paciente pode notar um nódulo na área afetada. O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia, além de uma biópsia, que consiste na remoção de uma amostra do tumor para análise laboratorial.
Tratamentos
O tratamento do Cordoma geralmente envolve cirurgia para remover o máximo possível do tumor. Essa abordagem é frequentemente seguida por radioterapia para matar células cancerígenas que possam ter permanecido. É importante destacar que a maioria dos cordomas não responde bem à quimioterapia convencional. O acompanhamento regular com uma equipe médica é essencial, pois o prognóstico e a sobrevida podem variar. Tumores dediferenciados, que apresentam uma aparência mais agressiva, costumam ter um pior prognóstico, tornando o tratamento mais complexo. O tratamento precoce e adequado pode levar a melhor qualidade de vida e aumento da sobrevida para os afetados por essa condição.
