o que é
Condrossarcoma é um tipo de câncer que se forma a partir do tecido cartilaginoso, que é o material que compõe as articulações e outras partes do corpo. Este tumor pode variar em agressividade, sendo classificado em três graus:
-Grau I: Tumores de baixo risco que crescem lentamente e têm menos chance de se espalhar.
- Grau II: Tumores com um crescimento mais rápido e características mais agressivas.
- Grau III: Tumores altamente agressivos que têm um grande potencial de metástase.
Quem pode ter
Condrossarcoma pode acontecer em qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos, especialmente aqueles com mais de 50 anos. Alguns fatores de risco aumentam a chance de desenvolvimento desse tumor, como ter condições genéticas, como a doença de Ollier e a síndrome de Maffucci, que fazem com que a pessoa tenha um maior risco de desenvolver tumores cartilaginosos.
Sintomas e Diagnósticos
Os sintomas mais comuns de condrossarcoma incluem inchaço e dor na área afetada. Muitas vezes, essas dores podem durar muitos meses ou até anos antes do diagnóstico.
Para o diagnóstico, são utilizados exames de imagem, como raios X, tomografia computadorizada (CT) e ressonância magnética (RNM). Esses exames ajudam a visualizar o tumor, identificando sua forma, tamanho e se ele está se espalhando para os tecidos ao redor. Atualmente o PET-CT também pode ser utilizado para avaliação da agressividade desses tumores. Biópsias, que são a coleta de uma amostra do tumor, também podem ser feitas para confirmar o diagnóstico por meio de análise microscópica.
Tratamentos
O tratamento principal para condrossarcoma geralmente envolve cirurgia para remover o tumor. Para os tumores de grau I, técnicas menos invasivas, como curetagem (remoção do tumor com um instrumento cirúrgico), podem ser eficazes. No entanto, para tumores de grau II e III, uma remoção mais extensa chamada ressecção em bloco é necessária.
Após a cirurgia, alguns pacientes poderão precisar de tratamentos adicionais, como radioterapia ou quimioterapia, dependendo da gravidade do tumor e se houver risco de metástase. O acompanhamento regular com médicos é essencial para monitorar a recuperação e evitar a recorrência do câncer.
